Inês Cordeiro; Maria Beatriz Rossi Caruzo; Fernanda Wimmer; Eduardo Fernandez; Monira Bicalho; Eduardo Amorim; Fernanda Fraga; Lucas Aragão; Camila Nardy. 2022. Acalypha digynostachya (Euphorbiaceae). Avaliações de Risco de Extinção da Flora Brasileira. Workshop Novas Estratégias para Ganho de Escala da Meta 2 da GSPC no Brasil. Centro Nacional de Conservação da Flora, Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Arbusto; com ocorrência nos biomas Mata Atlântica e Cerrado, em floresta estacional semidecidual. Endêmica do Brasil, com distribuição em diversos municípios dos estados Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul e Espírito Santo; representada por 84 coletas entre os anos de 1887 e 2021; e sem dados populacionais disponíveis. Considera-se na avaliação, sua ampla distribuição, sua área de ocorrência relativamente bem amostrada e, a inexistência de dados sobre usos que tem o potencial de provocar redução populacional. Possui valor de AOO igual a 272 km², de EOO igual a 401423 km² e, apesar do valor da AOO poder categorizá-la como ameaçada, a espécie apresenta valores de EOO e número de situações de ameaças excedem os limiares para categorias ameaçadas, portanto, é categorizada como Menos preocupante (LC). Recomenda-se ações de pesquisa, abrangendo, busca por novas áreas de ocorrência, censo e tendências populacionais e estudos de viabilidade populacional. Do mesmo modo, recomenda-se ações para cumprimento da efetividade da conservação da espécie em Unidades de Conservação, a fim de se garantir sua perpetuação na natureza, pois as pressões verificadas ao longo de sua distribuição podem ampliar seu risco de extinção.
Uso | Proveniência | Recurso |
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17. Unknown | ||
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais. |